quinta-feira, 8 de abril de 2010

Aos Arlindenses Pontuais


Ao Ilustre Arlindo Pontual.


Que sempre vi de longe


Um “arranha céus” eu diria


Tendo como referência nosso bairrinho


Tão pequenino...
...do tamanho de algumas almas desse prédio.





Eu que sempre morei em lugares diferentes


Nunca imaginei morar num lugar com tantas pessoas


Que não se conhecem


E que muitos nem se cumprimentam


Vez por onde penso que é a própria estrutura predial...

O concreto tem culpa?

Eu sei que os cães devem mesmo ter um espaço restrito pra circular

Mas, e os senhores bebuns tão honrosos que dormem nas dependências?

No salão de festa….Piscina

Ah, esses eu acho que tem direito

Mas será que eles não latem mesmo?

Poliglotas que não estudaram ainda o valor de um “Bom dia”

Coisas que me perturbam…

Numa vizinhança horizontal talvez as pessoas fossem menos…

Verticais

E os espelhos..

Sempre amigo e inimigo

E falando com um amigo…

Ele disse que isso é “falta de ‘raspão’

As pessoas não se ‘triscam’”

Então é isso,

É do Arlindo para os Pontuais

Que atrasam os elevadores

Sem saber que o elevador

Talvez até eleve a dor

Desse torpor solitário

Nessas 23 campainhas

Sozinhas em cada andar.

2 comentários:

Paulo Forv disse...

mas eficiente q o raspão.. são essas palavras q "farpam" o jeito arlindense pontual de ser... talvez o microponto teofiliense seja o inicio de uma linha congruente no vertical way of life das modernas favelas!

ôyeahs beiber!

Flor disse...

sim.. clima que nunca vivi igual..
interfere? deve interferir..
interfona?
pode subir.