
Ao Ilustre Arlindo Pontual.
Que sempre vi de longe
Um “arranha céus” eu diria
Tendo como referência nosso bairrinho
Tão pequenino...
...do tamanho de algumas almas desse prédio.
Eu que sempre morei em lugares diferentes
Nunca imaginei morar num lugar com tantas pessoas
Que não se conhecem
E que muitos nem se cumprimentam
Vez por onde penso que é a própria estrutura predial...
O concreto tem culpa?
Eu sei que os cães devem mesmo ter um espaço restrito pra circular
Mas, e os senhores bebuns tão honrosos que dormem nas dependências?
No salão de festa….Piscina
Ah, esses eu acho que tem direito
Mas será que eles não latem mesmo?
Poliglotas que não estudaram ainda o valor de um “Bom dia”
Coisas que me perturbam…
Numa vizinhança horizontal talvez as pessoas fossem menos…
Verticais
E os espelhos..
Sempre amigo e inimigo
E falando com um amigo…
Ele disse que isso é “falta de ‘raspão’
As pessoas não se ‘triscam’”
Então é isso,
É do Arlindo para os Pontuais
Que atrasam os elevadores
Sem saber que o elevador
Talvez até eleve a dor
Desse torpor solitário
Nessas 23 campainhas
Sozinhas em cada andar.
2 comentários:
mas eficiente q o raspão.. são essas palavras q "farpam" o jeito arlindense pontual de ser... talvez o microponto teofiliense seja o inicio de uma linha congruente no vertical way of life das modernas favelas!
ôyeahs beiber!
sim.. clima que nunca vivi igual..
interfere? deve interferir..
interfona?
pode subir.
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