terça-feira, 21 de julho de 2009

Paiva.


...Pro Paiva. Eu sempre ía quando queria me sentir mais sozinho do que o normal, eu lembro da época que atravessava correntezas no mar segurando na mão de meu pai, de ilha pra ilha... Eu lembro do dia que fui suspenso no colégio o qual estudava porquê pulei o muro tentando entrar na instituição na hora da aula... Todo dia no trabalho tenho que sorrir pra pessoas que cuspiria no rosto... e o tempo passando, agora a pouco dei um abraço num amigo que não via há tempos... prá chegar no Paiva é só atravessar a correnteza do Rio Jaboatão, e sabemos que nesse rio não corre muita coisa ultimamente mesmo... e o tempo passando, meus cabelos ficando grisalho, eu vendo as maldades do mundo e falando... caralho!...
.. Tem dias de manhã que acho que o dia não acorda, só os seres humanos.. Então pegamos os ônibus, os carros, os metrôs, os aviões.. e vamos atrás de um mundo acordado... como se eu achasse que muitas vezes o mundo não está em sintonia com a dinâmica humana.
Eu vejo na televisão tanta coisa sobre a capacidade humana que não entendo mais o sensacionalismo, ou talvez entenda... Que a mídia agradeça ao medo, a luxúria, etc...
.. Antigamente eu agradecia ao horizonte todo dia pelas coisas legais que tivessem acontecido, Cheguei a escutá-lo uma vez, mas na hora pensei que fossem os abreus. Todo dia o mundo me cutuca perguntando se estou disposto a vivê-lo... deve ser minha cara de sono...


1 comentário:

Flor disse...

dava um rap..
e ai ta com sono?