quinta-feira, 3 de abril de 2008

todo dia de noite eu vou na praia


são nos momentos de plenitude que tudo se mostra como infinito, sendo aquilo mesmo que sempre foi por dentre todas as suas mutações fenomênicas imediatas, o material da teia que interliga o ser a ele mesmo... como numa vez que me perguntei: o que eu seria se eu não fosse o que sou? Aquilo que mostra ao homem tudo o que ele realmente representa nesse espaço que o permite respirar e viver é o que me faz perder o sono, a consciência.
.sempre nas horas mais difíceis sinto como se minha consciência começasse a me enxergar frente a frente, enxergo-a e vejo mais de mim. Acredito que talvez o próprio mundo com suas viscitudes tantas e tamanhas, deva de certa forma contribuir por muitas vezes (caso não haja com você encontros com sua própria consciência), para com o distanciamento, com o enfraquecimento de si mesmo, como nuvens em frente a sua essência que tentam impedir que você consiga olhar seriamente e nitidamente para somente ela. A televisão é um dos grandes vapores d'água que depois se condensa e cai desabando em conta-gotas em nós, nos tornando nuvens.
.por outro lado é excitante saber que você pode ir tão longe, saber que isso é consequência daquilo, saber que amanhã podemos ser mais de um, mais de dois, mais de três... isso é que é a magnificência disso tudo que ciframos com nome de vida.

2 comentários:

Flor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Flor disse...

O que eu seria se eu não fosse o que sou? seria uma pessoa sem o que tenho de melhor..

pensamentos distantes.. distantes do quê? de vc? da sua consciência? ou da realidade.. que dizem ser cruel..

Amo vc
Mônica