
são nos momentos de plenitude que tudo se mostra como infinito, sendo aquilo mesmo que sempre foi por dentre todas as suas mutações fenomênicas imediatas, o material da teia que interliga o ser a ele mesmo... como numa vez que me perguntei: o que eu seria se eu não fosse o que sou? Aquilo que mostra ao homem tudo o que ele realmente representa nesse espaço que o permite respirar e viver é o que me faz perder o sono, a consciência.
.sempre nas horas mais difíceis sinto como se minha consciência começasse a me enxergar frente a frente, enxergo-a e vejo mais de mim. Acredito que talvez o próprio mundo com suas viscitudes tantas e tamanhas, deva de certa forma contribuir por muitas vezes (caso não haja com você encontros com sua própria consciência), para com o distanciamento, com o enfraquecimento de si mesmo, como nuvens em frente a sua essência que tentam impedir que você consiga olhar seriamente e nitidamente para somente ela. A televisão é um dos grandes vapores d'água que depois se condensa e cai desabando em conta-gotas em nós, nos tornando nuvens.
.por outro lado é excitante saber que você pode ir tão longe, saber que isso é consequência daquilo, saber que amanhã podemos ser mais de um, mais de dois, mais de três... isso é que é a magnificência disso tudo que ciframos com nome de vida.
2 comentários:
O que eu seria se eu não fosse o que sou? seria uma pessoa sem o que tenho de melhor..
pensamentos distantes.. distantes do quê? de vc? da sua consciência? ou da realidade.. que dizem ser cruel..
Amo vc
Mônica
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